AVISO
SITE PROVISÓRIO..ESTAMOS CONSTRUINDO UM SITE BEM LEGAL PARA VOCÊ NOSSO LEITOR.PARA MELHORES INFORMAÇÕES, WHATSSAP (71)99280 7370

Ação envolve comunidade e escola contra mosquito no Subúrbio

Para envolver a escola e a comunidade no combate ao mosquito Aedes aegypti a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou, na manhã desta quinta-feira, 7, ações de mobilização e prevenção contra o inseto que transmite a dengue, chinkungunya e zika vírus no bairro de Plataforma. A ação reuniu agentes endemias do distrito Subúrbio Ferroviário e faz parte do projeto Verão Sem Mosquito-2017.
Cerca de dois mil agentes participam da iniciativa que intensifica as inspeções nas escolas, unidades de saúde, hospitais públicos e privados, praças, terreiros de candomblé (mediante cadastramento) e terrenos que apresentam maior vulnerabilidade à ação do mosquito.
A Escola Municipal Úrsula Catarino foi o ponto de partida para a mobilização. Ao som das batidas de percussão dos alunos da unidade de ensino, os agentes de endemias caminharam pela localidade entregando panfletos com orientações de prevenção.
Estudantes e agentes de endemias participaram do ato - Foto: Raul Spinassé l Ag. A TARDE
Mobilização
Na praça São Braz, os agentes deram aos mãos e 'abraçaram' a praça em sinal de união no combate ao Aedes aegypti. O distrito do subúrbio possui o maior índice de infestação predial (3,6%), seguido de Pau da Lima (2,9%) e São Caetano/ Valéria (2,9%), segundo dados da SMS. Ainda de acordo com o órgão, 21 bairros apresentam índices insatisfatórios, enquanto que 42 estão com taxas aceitáveis.
A diretora de vigilância de saúde, Geruza Morais, afirma que os índices nos bairros do subúrbio apresentaram redução em 50%. “Em abril, alguns bairros tinham 8% de índice e conseguimos reduzir. Mas ainda há alguns locais com risco. A questão da intermitência de água na região prejudica, pois as pessoas precisam, em alguns casos, reservar água. O período entre janeiro e abril são os mais perigosos devido às altas temperaturas e chuvas rápidas”, explica.
A diretora da escola, Celma Cristina conta que por meio da unidade do Centro de Controle de Zoonoses da região, são realizadas oficinas, palestras e outras atividades lúdicas para os 417 alunos da instituição.
“A parceria com a equipe de endemias é algo que já acontece há cerca de três anos. Isso é refletido nas ações dos alunos em casa e na escola, pondo em prática o que é aprendido nas atividades escolares”, diz.
A aluna e percussionista Caillany Kelly, 13 anos, explica que todas as ações de prevenção aprendidas com os agentes são transmitidas. “Quando estou em casa, chamo atenção da minha mãe para água parada. Ela faz o mesmo comigo. Ficamos meio que competindo para ver quem previne mais”.
Alguns dos maiores desafios enfrentados no processo de prevenção é a violência na cidade. A coordenadora do Centro de Controle Zoonoses, Andreia Salvador, declara que há alguns lugares que os agentes possuem dificuldade de acesso. “A violência, infelizmente, é limitante em algumas áreas. Em determinados dias, não podemos entrar e voltamos em outro dia, mas dificulta o trabalho da equipe”.

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.