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O Suburbano viu: Curuzu, conhecendo um pouco da história

 A população de 23.108 habitantes, densamente concentrados na Rua do Curuzu, ruelas e baixadas adjacentes, forma uma vizinhança com funções e usos característicos. Tanto que muitos moradores consideram o Curuzu como um bairro-distrito da Liberdade. Há uma identidade própria, marcada principalmente pelo estreitamento das relações de amizade e pela história e presença do Ilê Aiyê, o primeiro bloco afro do Brasil. Espaço de movimentação incessante, o Curuzu tem um comércio “de vizinhança” bastante ativo, embora pouco diversificado, e com alto índice de informalidade (de acordo com senso apresentado pelo Sebrae em 2005, de 378 negócios ativos identificados no bairro, 226 são informais e 152 formais. São 299 empreendimentos empresariais e outros 79 de cunho cultural e social). No Curuzu, como em toda a Liberdade, os moradores ainda se encontram em litígio judicial pela posse do terreno ocupado há mais de 50 anos. Por falta de espaços, as casas são construídas em cima das lajes, característica encontrada na maioria dos bairros populares de ocupação irregular em Salvador. É o que os estudiosos chamam de verticalidade nas construções, que também acontece em função de questões culturais e financeiras.

"Cheguei na Liberdade com meus pais em 1930. Tinha sete anos. Isso aqui tinha todas as aparências de quilombo, desses que você só ouviu falar.(...) Todos os moradores eram negros. Algum escravo liberto, tinha muitos que eram africanos mesmo, mas a maioria era filhos deles, os filhos da escravidão."
Hilda dos Santos (Mãe Hilda) - Comunidade do Ilê Ayiê - Curuzu

FONTE:Salvador Cultura todo dia
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